ARTISTA GALERIA




Espaço expositivo vivo, ambulante autogestionado. O corpo do artista se torna a galeria que representa seus próprios trabalhos. Encarregado de múltiplas funções, o artista faz às vezes do curador, da crítica e do marchand. Inaugurado pela performance de Pedro Mandarino. Ele permanece sem licitação no perímetro urbano. É um trabalhador informal. Age como homem banda que carrega e toca todos os seus instrumentos. O corpo tido como meio, propõe não só um movimento de desmanche do “cubo branco”, enquanto convenções normativas de exposição, e consequente função ideológica. Mas uma reconstituição irônica dos modos de fazer arte dentro e fora do circuito. O trabalho é uma crescente espiral, somos conduzidos a ir do “corpo galeria” para o site, e do site para os registros de novas exposições/ações.
Uma correlação do lugar de existência da arte às dinâmicas de re existência proposta por essa galeria viva.